Subcomandante zapatista revela paixão por Angelina Jolie

O dirigente do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), o subcomandante "Marcos", afirmou estar solteiro desde que se separou há cinco anos, mas confessou "amar loucamente" a atriz americana Angelina Jolie.

No livro "Corte de caja" da jornalista mexicana Laura Castellanos, que será lançado esta semana e que se baseia em duas entrevistas com o dirigente do EZLN, "Marcos" revela algumas partes de sua vida privada, seus gostos e suas afeições.

O dirigente que pegou em armas em 1994 para lutar pelos direitos dos povos indígenas afirmou que nunca ficou à vontade com uma imagem de sex symbol.

Ele admitiu que a idéia de transformar os capuzes em um símbolo do zapatismo surgiu por acaso, já que foi um elemento improvisado só para a revolta.

O subcomandante e porta-voz do grupo insurgente revelou que não tem casa fixa, mas um "quartinho, um teto" onde "coloco o que trago comigo", contou.

Apesar de ler literatura indígena, poesia e lendas, gosta muito do livro "Dom Quixote de La Mancha ", de Miguel Cervantes, e da obra do poeta chileno Pablo Neruda.

No entanto, afirma que a figura literária latino-americana que mais admira é o uruguaio Eduardo Galeano por sua obra "Memorias del Fuego", que considerou uma "jóia da literatura e uma das mais formosas lições de história da América Latina".

Sobre seu "amor impossível" por Angelina Jolie, contou que este começou quando soube que a atriz apoiava as reservas indígenas da América do Norte e que sua mãe, já falecida, era originária de um desses povos.

Ele afirmou que chegou a enviar à atriz um convite para participar, no ano passado, de um encontro de povos indígenas da América que ocorreu no povoado Yaqui, de Vicam, no estado mexicano de Sonora, no noroeste do país.

"Não recebeu o convite, mas tenho certeza de que ela teria ido", disse "Marcos".

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